sexta-feira, 27 de julho de 2012

A GENEALOGIA DA FAMÍLIA CARIOCA Foi com passar dos tempos, que despertou em mim, a curiosidade de descobrir a origem do meu sobrenome Carioca. Tendo nascido em Fortaleza, capital do Ceará, e devido o meu interesse logo desvendei o pequeno mistério e aqui estar à verdadeira versão, pois este sobrenome nunca foi apelido como alguém dizia ser, mais sim um sobrenome diretamente criado e registrado e...m cartório no Rio de Janeiro. Um corajoso jovem, chamado Ursulino Alves Pereira, nascido no Estado do Ceará aproximadamente na década de 60 no século XIX (1860), tendo em vista que desde muito tempo tem sido o desejo de muitas pessoas, conhecerem a maravilhosa e encantadora cidade do Rio de Janeiro, pois a nobre família do jovem Ursulino teve que entender a vontade de seu filho, rogando a Deus que fosse muito feliz, então aqule rapaz se destinou para á bonita Metrópoles a fim de realizar seus pensamentos, o qual tinha apenas na época 18 a 20 anos de idade, esta viagem era o enigma do seu futuro, todos nós sonhamos com uma vida próspera e enquanto trabalhava e estudava tomou conhecimento que estavam explorando uma tal de seringueira lá pelas bandas das matas Amazônicas, e com a aventura do melhoramento financeiro, ele viajou com destino a Manaus pela primeira e última vez, de lá adentrou na floresta Amazônica, que por certo foi bem sucedido, juntamente com o seu grupo durante dois dias, mas no terceiro dia não teve a mesma sorte, pois se perdeu da turma a quem pertencia, se achando sozinho no meio daquela perigosa mata, na qual a qualquer momento, poderia ser atacado por um animal carnívoro, o jovem Ursulino já estava desorientado, que não sabia mais para onde ir, o pânico estava se apoderando tanto do seu coração, que não sendo o momento propício de pensar num feliz casamento, o jovem naquela aflição fez uma promessa conforme sua fé, quem sabe dizendo: “se Deus me livrar desta agonia, me mostrando uma saída, eu me casarei com a primeira mulher que encontrar”. Achando ele ser esta à solução daquele encanto solitário, que para aquele momento sofrido, só um milagre daria alívio a sua alma, e em dado momento, o nosso Deus que tudo sabe, tudo pode e tudo vê, entrou com a providência para este socorro, na forma de como se lê, no Salmo 46, v 1. “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”. Foi quando o jovem se depara com a Índia adolescente, pertencente a uma das tribos locais, podemos até deduzir que com certeza ele esqueceu que estava perdido, pois o milagre já havia acontecido, e sem entender aquele encontro, a indiazinha o conduziu à sua tribo, e apresentou ao chefe de sua aldeia, que para concluir a promessa feita, pois cem sombras de dúvidas ele contou a sua maneira a respeito do acontecido, e logo em seguida fez também o seu pedido de casamento para a índia que tinha apenas 12 (doze) anos de idade, mesmo assim o chefe dela, juntamente com os outros índios permitiram aquela feliz união, a qual foi feita na forma indígena. No dia seguinte os nubentes foram conduzidos por um dos índios até a saída daquela mata, o jovem Ursulino, casado com sua querida índia, retornou ao Rio de Janeiro, e chegando lá, como já tinha a seus serviços uma empregada, também contratou uma professora para educar a menina índia na cultura branca, porém as intenções do jovem eram boas com a honra da índia por ela ter apenas 12 aninhos preferindo esperar que ela completasse os seus 18 anos para então proceder de acordo com o nosso costume, 06 anos depois a levou em um cartório de registro civil da capital carioca, onde então foi definido o nome e sobrenome da índia, sabendo somente que ela era uma índia, e por não saber, foi que o jovem Ursulino deu-lhe o nome de Sabina, e como já estava residindo no Rio de Janeiro há seis anos, achou por bem lhe dar o sobrenome CARIOCA, que após o casamento ela passou a se chamar Sabina Alves Carioca. Então o primeiro filho desta santa união, tinha por nome Raimundo Alves Carioca, vindo o segundo filho, teve por nome Arthur Alves Carioca, o casal também tiveram o seu terceiro filho, nascido em 04 de dezembro de 1889 e se chamava Luís Alves Carioca, o mesmo se casou com a Jovem Maria Leopoldina Bezerra Carioca, tendo como filho caçula dos homens, Manoel Ursulino Bezerra Carioca, nascido em 30 de outubro de 1928 (meu pai) e como filha caçula das mulheres Débora Carioca Barbosa, nascida em 19 de abril de 1932, ambos naturais do Ceará, ela casada com o Senhor José Jucimar Barbosa, nascido em 09 de setembro de 1932, também natural do Estado do Ceará, sendo ela a principal fonte desta verídica informação, ambos residente na Av. A, bloco 1, apto 12C, Nova Metrópole, Distrito de Caucaia, CE. É com satisfação que publico esta História a quem possa interessar, pois com muita hora sou nascido em 20 de março de 1966. JOSÉ RAMOS CARIOCA Email. ramoscarioca@hotmail.com Edição do Escritor: Elizeu Gomes de Oliveira